quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Escrevendo a própria história


Olá pessoas! Hoje (re)comecei a escrever em meu diário. Assumi o compromisso de escrever tudo que acontece comigo durante o dia, contar-lhe as coisas mais importantes, desabafar, brigar, pois afinal às vezes a gente precisa disso, não é? Desabafar, mesmo que ninguém fale nada. E mesmo neste primeiro dia de histórias e desabafos percebi algo interessante (já havia notado antes, mas desta vez ficou mais claro). Escrevi nas primeiras páginas e elas estavam óbvias, era tudo aquilo que eu já sabia, tudo aquilo que eu já tinha vivido. Mas aí eu olhei para as outras páginas, as que ainda não estão escritas. Aquele caderno inteiro com páginas em branco. Daí me veio o pensamento: o que estará escrito nestas páginas nos próximas dias, meses, anos...? Quais serão os nomes, os lugares, as histórias, os risos, as lágrimas e tudo que estará contido nela? Fiquei curioso. É a minha história, sou eu quem escrevo e nem sei o vai estar contido nela. Daí me veio outro pensamento: não sei ao certo o que vai acontecer, mas posso escolher e tentar antecipar aquilo que meu coração deseja e precisa. Confesso que a página que mais me intrigou foi a última. Olhei para ela por um bom tempo. Bem, vou viver os dias e escrever no caderno. Espero que o fim seja tão bom quanto o começo. Espero que, um dia, quando eu ler a minha própria história, eu tenha orgulho de cada coisa que vivi. Hoje foi o começo do meu álbum de palavras.

Um comentário: